Resumo
Em tempos de crise (ou hipercrise?) da modernidade, os projetos hegemônicos ruem velozmente, em especial aqueles que, após a Segunda Guerra Mundial, foram ortodoxamente criados como promessas de um novo mundo, padronizado e idealizado por modelos norteadores do inconsciente coletivo com ideias de urbanidade, industrialização, cientificidade e cosmopolitismo ocidental. Subjetividades, reflexividades, contradições e aleatoriedades passaram a ser vistas como magias pré-iluministas, e seus pensadores, pobres sonhadores, deixados de lado, pelos vigores da economia pura, da administração do possível e do direito à propriedade. [CONTINUA]