The takeover of social policy by financialization. The Brazilian paradox.
Resumo
Entre 1970 e 2010 a taxa de fecundidade no Brasil baixou 67%, passando de 5,8 para 1,9 filhos por mulher. Em 2020 deverá rondar os 1,7. A estrutura da população deverá, portanto, continuar a mudar, com uma participação cada vez mais importante da população idosa devido à diminuição da natalidade e ao aumento da esperança de vida. Em 2040, a população de mais de 65 anos deverá ser superior à que terá entre zero e catorze anos, segundo os cálculos do Ipea (novembro de 2017). A relação ativo/inativo continuará portanto a baixar, o que não deixará de suscitar sérios problemas de financiamento no que diz respeito às aposentadorias por repartição. Com o envelhecimento da população, o custo da saúde deverá aumentar sensivelmente, na medida em que os tratamentos são mais caros para as pessoas idosas do que para as jovens. Enfim, levando em conta a evolução da tecnologia, os números de anos de escolaridade e de frequência das universidades deverão crescer, e o custo total da educação deverá aumentar, apesar da diminuição relativa do número de jovens na população. [CONTINUA]
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