Intérpretes do pensamento desenvolvimentista
Resumo
POR CARMEM FEIJÓ, CARLOS ANTÔNIO BRANDÃO, ROBERTO SATURNINO BRAGA, ROSA FREIRE D’AGUIAR.
Na manhã do dia primeiro de outubro, no Centro Celso Furtado no Rio de Janeiro, realizamos a entrevista com o professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG), ex-reitor e ex-ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Clélio Campolina Diniz. Professor Clélio é um dos maiores, se não o maior, especialista em economia regional do Brasil. Foram mais de três horas de entrevista comigo; o diretor-presidente do Centro Celso Furtado, Roberto Saturnino Braga; a então conselheira do Centro Celso Furtado, a jornalista Rosa Freire d’Aguiar; e o professor Carlos Antônio Brandão, do Instituto de Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ippur-UFRJ).
Aos 76 anos de idade, o professor Campolina Diniz se declara um otimista. Com base em sua longa e profícua trajetória profissional – tanto na academia como ocupando cargos
públicos de relevo – professor Campolina Diniz aponta direções de mudanças necessárias para nosso país voltar a ser competitivo e retornar de forma substantiva à pauta de políticas públicas para a redução das desigualdades sociais e regionais. Advoga em favor do planejamento econômico como forma de elencar prioridades para superarmos as dificuldades
que entravam nosso desenvolvimento socioeconômico. Esta entrevista, além de revelar uma história pessoal de muita superação, traz o testemunho de um grande pensador de questões do desenvolvimento brasileiro e nos convida a refletir sobre nosso futuro em momento de rápidas mudanças de paradigmas científicos e tecnológicos.
Carmem Feijó
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