Intérpretes do pensamento desenvolvimentista
Resumo
POR ANA CÉLIA CASTRO, CARLOS BRANDÃO, GLAUBER CARDOSO CARVALHO, MARCOS FORMIGA, ROSA FREIRE D’AGUIAR
A entrevista concedida aos Cadernos do Desenvolvimento pela professora Tânia Bacelar, na sede do Centro Celso Furtado no Rio de Janeiro, no dia 27 de junho, não poderia vir em melhor momento. Ela nos faz refletir sobre a importância do papel do Estado no planejamento econômico para coordenar expectativas em prol de um projeto de desenvolvimento para o país. Seu testemunho sobre os primeiros anos da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) sob o comando de Celso Furtado revela como a missão de formar recursos humanos no Nordeste era uma prioridade do órgão. Nas palavras da professora, a Sudene ofereceu a “oportunidade de fazer uma leitura mais geral da região”. Apesar do sonho interrompido de uma industrialização que transformasse a elite política e econômica do Nordeste para alavancar o crescimento e o desenvolvimento econômico, as lições de Celso Furtado podem ser encontradas hoje na iniciativa de criação do Fórum dos Governadores do Nordeste, uma indicação de que “o Nordeste está se mexendo”. Ao longo da entrevista, a professora Tânia nos transmite ensinamentos importantes adquiridos no decorrer de sua larga experiência em cargos executivos públicos. Dotada de grande capacidade de comunicação, os relatos da professora Tânia são uma vibrante lição de história econômica do Brasil.
A entrevista, com mais de três horas de duração, foi concedida aos professores Ana Célia Castro, Carlos Brandão e Marcos Formiga, à jornalista e tradutora Rosa Freire d’Aguiar e ao coordenador do Centro Celso Furtado, Glauber Cardoso Carvalho.
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