Heterogeneity in the distribution of health professionals in Brazil and the Covid-19 pandemic

Autores

Palavras-chave:

Covid-19, Health Economic-Industrial Complex (HEIC), Unified Health System (SUS), Industry 4.0, Production and Innovation System

Resumo

The paper analyses the distribution of health professionals in Brazil and its implications for the fight against COVID-19. On the one hand, it stresses that disparities in the regional distribution of health professionals is one of the most worrisome aspects of the national health system current structure. On the other hand, it argues that thanks to the extent and decentralization of the Unified Health System, those disparities are partly mitigated by the public network, compensating the relative scarcity of private health services in lower per capita income states. It is observed that in the face of the risks of health care activities related to the pandemic conjuncture, the extended working hours and the incidence of Covid-19 cases among health professionals occurred mostly among mid-level workers, revealing greater risks and insecurity among those with more precarious and lower-paid occupations.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Anselmo Luís dos Santos, State University of Campinas

Professor at the State University of Campinas, Institute of Economics. PhD in Economic Theory, MSc and BSc in Economics from the State University of Campinas.

Marcelo Manzano, State University of Campinas

Post-doctoral Researcher Fellow at the State University of Campinas, Center for Union Studies in Labor Economics. PhD in Economic Development, MSc in Social and Labor Economics and BSc in Economics from the State University of Campinas.

André Krein, University of Coimbra

PhD candidate in Sociology at the University of Coimbra. MSc in Political Science and BSc in Social Sciences from the State University of Campinas.

Referências

ALBUQUERQUE, M. V. de et al. Desigualdades regionais na saúde: mudanças observadas no Brasil de 2000 a 2016. Ciência & Saúde Coletiva, v. 22, n. 4, p. 1055-1064, 2017.

ANDREAZZI, M. F. S.; BRAVO, M. I. S. Privatização da gestão e organizações sociais na atenção à saúde. Trabalho, Educação e Saúde, Rio de Janeiro, v. 12, n. 3, p. 499-518, set.-dez. 2014.

CAMPOS, G. W. S. SUS: o que e como fazer? Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, n. 6, p. 1707-1714, 2018.

CDC. Centre for Disease Control and Prevention. Outpatient and ambulatory care settings: responding to community transmission of Covid-19 in the United States. Publication: 2020. Available: https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/ambulatory-care-settings.html. Access: Nov. 11th, 2020.

COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Enfermagem em números. (Base de dados). 2020. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/enfermagem-em-numeros. Acesso em: maio 2020.

DAUMAS, R. et al. O papel da atenção primária na rede de atenção à saúde no Brasil: limites e possibilidades no enfrentamento da Covid-19. Cadernos de Saúde Pública, v. 36, n. 6, e00104120, 2020.

DRUCK, G. A terceirização na saúde pública: formas diversas de precarização do trabalho. Trabalho, Educação e Saúde, v. 14, supl. 1, p. 15-43, 2016.

GADELHA, C. A. G. O complexo industrial da saúde e a necessidade de um enfoque dinâmico na economia da saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 8, n. 2, p. 521-535, 2003.

GADELHA, C. A. G.; TEMPORÃO, J. G. Desenvolvimento, inovação e saúde: a perspectiva teórica e política do Complexo Econômico-Industrial da Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, n. 6, p. 1891-1902, 2018.

GREENHALGH, T.; KOH, G.; CAR, J. Covid-19: a remote assessment in primary care. BMJ, n. 368, m1182, 2020. DOI: https://doi.org/10.1136/bmj.m1182.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Pnad Contínua. (Base de dados). Rio de Janeiro: IBGE, 2020. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/esta-tisticas/sociais/trabalho/9171-pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios-continua-mensal.html?=&t=o-que-e. Acesso em: maio 2020.

MEDINA, M. G. et al. Atenção primária à saúde em tempos de Covid-19: o que fazer? Cadernos de Saúde Pública, v. 36 n. 8, 2020.

MOTA, E. Norte e Nordeste têm defasagem de leitos de UTI em relação às outras regiões do país. Edgard Digital, UFBA, Salvador, 17 abr. 2020. Disponível em: http://www.edgardigital.ufba.br/?p=16657. Acesso em: 11 nov. 2020.

NERI, M.; SOARES, W. Desigualdade social e saúde no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 18, suppl. S77-S87, 2002.

OLIVEIRA, F. P. et al. Mais Médicos: um programa brasileiro em uma perspectiva internacional. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v. 19, n. 54, p. 623-634, 2015.

ROSSI, P.; MELLO, G. Choque recessivo e a maior crise da história: a economia brasileira em marcha à ré. Nota do CECON, Campinas (SP), CECON/IE/Unicamp, n. 1, abril 2017. Disponível em: https:// www3.eco.unicamp.br/images/arquivos/NotaCecon1_Choque_recessivo_2.pdf. Acesso em: maio 2020.

SANTOS, L. M. P.; COSTA, A. M.; GIRARDI, S. N. Programa Mais Médicos: uma ação efetiva para re- duzir iniquidades em saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 20, n. 11, p. 3547-3552, 2015.

SCHEFFER, M. et al. (Coord.). Demografia médica no Brasil 2015. São Paulo: Departamento de Medicina Preventiva/FM/USP; CREMESP; CFM, 2015. Disponível em: http://www.usp.br/agen/wp-content/uploads/ DemografiaMedica30nov2015.pdf. Acesso em: 11 nov. 2020.

SCHEFFER, M. et al. (Coord.). Demografia médica no Brasil 2018. São Paulo: Departamento de Medicina Preventiva/FM/USP; CREMESP; CFM, 2018. Disponível em: https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/ DemografiaMedica2018.pdf. Acesso em: 11 nov. 2020.

Downloads

Publicado

2023-09-25

Como Citar

dos Santos, A. L., Manzano, M., & Krein, A. (2023). Heterogeneity in the distribution of health professionals in Brazil and the Covid-19 pandemic. Cadernos Do Desenvolvimento, 16(28), 209–236. Recuperado de https://cadernosdodesenvolvimento.org.br/cdes/article/view/713

Edição

Seção

Dossier "Development, health and structural change: The HEIC 4.0 in the context of Covid-19"