Crítica ao modelo de desenvolvimento do governo militar no Brasil: a produção intelectual de Celso Furtado entre 1981 e 1983

Autores

  • Guilherme Grandi Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

Celso Furtado, Recessão Econômica, Endividamento Externo

Resumo

O objetivo do artigo é discutir a produção intelectual de Celso Furtado durante o chamado triênio recessivo no Brasil, isto é, entre 1981 e 1983. Neste período, o autor publicou três livros pouco conhecidos pelo público leitor em geral. São eles, O Brasil “pós-milagre”, A nova dependência: dívida externa e monetarismo e Não à recessão e ao desemprego. Neles, Furtado tece um conjunto de preocupações sobre a situação econômica e social do Brasil que o levou a formular diagnósticos, proposições teórico-interpretativas e políticas acerca da capacidade do Estado brasileiro de enfrentar a crise do endividamento externo e a queda acintosa do produto interno do país. Argumenta-se que nesses três livros o autor sintetiza a sua crítica ao modelo de desenvolvimento que marcou a economia política do regime militar no Brasil que vigorou de 1964 a 1985.

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Biografia do Autor

Guilherme Grandi, Universidade de São Paulo

Professor Doutor da Universidade de São Paulo, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Departamento de Economia. Doutor em História Econômica pela Universidade de São Paulo; Mestre em Economia e graduado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.

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Publicado

2022-12-22

Como Citar

Grandi, G. (2022). Crítica ao modelo de desenvolvimento do governo militar no Brasil: a produção intelectual de Celso Furtado entre 1981 e 1983. Cadernos Do Desenvolvimento, 17(31), 112–150. Recuperado de https://cadernosdodesenvolvimento.org.br/cdes/article/view/590

Edição

v. 17 n. 31 (2022)

Seção

Artigos

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