Uma revisão da Teoria de Estagnação de Celso Furtado e a crise econômica dos anos 1960

Autores

  • Alexandre Hamilton Bugelli Universidade Nove de Julho
  • Júlio Manuel Pires PUC-SP / FEA-RP/USP

Resumo

O presente artigo trata da revisão da Teoria da Estagnação Econômica de Celso Furtado, forjada durante os períodos de crescimento industrial do pós-guerra, paradoxalmente marcados por altas taxas de crescimento econômico, depressão e novo ciclo de crescimento, em um contexto no qual as formulações daquele autor foram amplamente analisadas. O artigo “Political Obstacles to Economic Growth in Brazil”, editado em 1965, durante o exílio, quando o economista lecionou como professor convidado em Yale, nos Estados Unidos, constitui uma fonte de alguns pensamentos pouco explorados do autor.

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Biografia do Autor

Alexandre Hamilton Bugelli, Universidade Nove de Julho

Bacharel em economia pela Fundação Armando Álvares Penteado-FAAP-SP e Mestre em economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atualmente leciona economia na Universidade Nove de Julho.

Júlio Manuel Pires, PUC-SP / FEA-RP/USP

Bacharel em economia pela FEA-USP e em história pela FFLCHUSP. Mestre e doutor em economia pelo Instituto de Pesquisas Econômicas da FEA-USP. Atualmente é professor titular do Programa de Estudos Pós-Graduados e do Departamento de Economia da PUC-SP e professor doutor do Departamento de Economia da FEA-RP/USP.

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Publicado

2018-05-22

Como Citar

Bugelli, A. H., & Pires, J. M. (2018). Uma revisão da Teoria de Estagnação de Celso Furtado e a crise econômica dos anos 1960. Cadernos Do Desenvolvimento, 6(9), 19–41. Recuperado de https://cadernosdodesenvolvimento.org.br/cdes/article/view/219